Inserido num condomínio horizontal, o lote possuía uma peculiaridade que norteou o projeto: uma área lateral remanescente que poderia ser incorporada, porém não edificada, onde o cliente, agrônomo, sonhava cultivar um amplo jardim e um pequeno bosque.
O partido arquitetônico adotado definiu a residência em dois volumes distintos: o primeiro formado por uma massa “sólida”, aberta para a ventilação dominante, abrigando as suítes da família no pavimento superior e a cozinha, serviço e escritório no térreo. A curva gerada na extremidade frontal do volume é uma referência poética que conduz o observador à entrada social da residência.
O segundo volume assume uma forma de casca sobre um pé direito duplo que envolve a sala e parte do mezanino sobre o quarto de hóspedes.
Na fachada frontal os painéis em vidro temperado associados a uma grande esquadria em veneziana móvel de madeira, possibilitam a harmonia entre transparência e ventilação, ou seja um diálogo entre o privado e o urbano, o interior e a paisagem.
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O terraço social protege o ambiente social da insolação poente e faz a conexão com o jardim. O êxito da obra está na síntese entre harmonizar tecnologia e culturas locais com um desenho simples e universal.
Ficha técnica
Arquitetura: Oliveira Júnior, Manoel Farias e Glauco Brito
Colaborador: Ricardo Vidal
Estrutura: Normando Perazzo e Adriano Maciel
Construção: Mestre João
Fotos: Cácio Murilo
Local: João Pessoa/Pb
Projeto: 2000
Obra: 2001
Terreno: 463,97m²
Área: 288,78m²
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Oliveira,
ResponderExcluirrevendo arquivos de Revista AU fui gratificado com este seu belo projeto.Parabéns pelo talento de sempre.
abraço João Paulo Diniz